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Família: 
       Emballonuridae
 
Espécie:
Centronycteris maximiliani
Família Emballonuridae

     Essa família é encontrada tanto no Velho como no Novo Mundo e compreende 13 gêneros e 51 espécies, sendo que no Brasil ocorrem 7 gêneros e 15 espécies. São morcegos pequenos, com olhos relativamente grandes, focinho alongado e orelhas largamente triangulares, ligeiramente pontudas ou arredondadas no ápice, geralmente providas de dobras paralelas na face interna das pinas e trago simples e curto. A membrana interfemural é bem desenvolvida e quando estendida é tão longa ou mais longa que as pernas; a cauda é mais curta que a membrana, perfurando-a na face superior e ficando com a extremidade livre. O segundo dedo das asas é desprovido de falanges. As asas são também muito peculiares, por quando em repouso apresentam a primeira das duas falanges do dedo médio dobrada sobre o metacarpo.

     Várias espécies apresentam bolsas no propatágio ou na membrana interfemural. Essas estruturas são mais desenvolvidas nos machos e durante algum tempo pensou-se que tivessem função secretora. Análises histológicas, entretanto, tem refutado essa hipótese, o mais provável é que tais bolsas atuem apenas como depósito de substâncias produzidas em glândulas genitais e gulares. A mistura dessas substâncias apresenta forte odor e pode ser empregada tanto na defesa de território quanto durante a corte.

     Os molares desses morcegos são bem desenvolvidos e apresentam cúspides em forma de “W”, apropriadas para triturar os pequenos insetos que capturam em pleno vôo e dos quais se alimentam.

     Formam um grupo essencialmente tropical, havendo um claro decréscimo na diversidade de espécies conforme aumenta a latitude. Algumas espécies parecem ter no sudeste do Brasil o limite meridional de sua distribuição geográfica.

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