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Museu de Biologia Mello Leitão

O Museu Mello Leitão, fundado em 1949 pelo naturalista Augusto Ruschi (1915-1986), é uma das principais instituições ligadas ao patrimônio natural do país. Com sede em Santa Teresa, no estado do Espírito Santo, o Museu controla duas estações biológicas:   Santa Lúcia e Caixa D'Água, localizadas no mesmo município.

Em 1984 o Museu, um dos marcos da luta de Ruschi pela preservação da natureza, passa a integrar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Desde menino, ele caminhava pelas matas e arredores de Santa Teresa, onde nasceu, colecionando e observando plantas e insetos. Aos 18 anos já organizava cientificamente suas coleções, formando o que viria ser parte significativa do acervo do Museu. Em 1937, contratado pelo Museu Nacional, foi trabalhar com Cândido Firmino de Mello Leitão, seu professor e amigo, a quem homenageou com o nome do Museu.

Ao longo de sua vida, Ruschi identificou, registrou e catalogou centenas de espécies de animais e vegetais, principalmente beija-flores, morcegos e orquídeas. Teve destacado papel na criação de parques e reservas de seu estado, na contenção do desmatamento, e no alerta à população sobre o impacto ambiental dos grandes projetos industriais.

O Museu Mello Leitão reúne um conjunto de ambientes e edificações, como o jardim rupestre, os viveiros, a casa das cobras, os pavilhões de botânica e de zoologia, o auditório, a ecoloja, e um parque de farta vegetação,  abertos  diariamente à visitação pública e onde se realizam diversas atividades.

Seu valioso acervo científico de plantas e animais tem atraído a atenção de pesquisadores de todo o mundo, e entre suas coleções destacam-se a de beija-flores, com cerca de 1.700 exemplares, a de morcegos, com 1.300, e o herbário, que contém 7 mil plantas para estudo.

As pesquisas científicas são divulgadas no Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão e em outras revistas nacionais e estrangeiras. Palestras e congressos são organizados como forma de ampliar o alcance dos trabalhos desenvolvidos na instituição.

O Museu é um dos cinco pólos de educação ambiental da Mata Atlântica do Espírito Santo, atendendo aos municípios da região serrana. As programações regularmente oferecidas compreendem visitas orientadas, encontros, seminários, cursos e outros eventos, com ênfase nos aspectos ambientais relacionados à Mata Atlântica.

Nas Reservas Biológicas de Santa Lúcia e Caixa Dágua trabalham pesquisadores do próprio Museu e de outras instituições por ele apoiadas.

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